quarta-feira, 14 de julho de 2010

Intertextualidade


A aprendizagem ou descobertas da semana estiveram voltadas para os variados tipos de linguagem usada na exploração das atividades com meus alunos, ao proporcionar o trabalho com os diferentes gêneros textuais.
Literatura infantil, tirinhas de jornais, mídia .... é ampliar o vocabulário a forma de compreensão do aluno, levar ao encontro deles informações variadas sobre a aquisição e apropriação das formas de escrita e leitura como função social. Sendo assim dispertando o interesse pela forma sistematizada do conheciemnto.

O ato de pensar da criança esta ligada a forma como mediamos e confrontamos saberes, criando hipóteses na forma de pensar e na busca de nova solução para os desafios apresentados.
Consideração final de estágio...



As atividades que me propus a realizar com meus alunos contribuíram para o crescimento dos mesmos em relação a aprendizagem, na construção do conhecimento, na formulação das próprias respostas orais na mediação e na participação dos mesmos mediante as atividades apresentadas.

Que, a aprendizagem foi mais significativa e prazerosa quando apresentada de maneira lúdica numa linguagem simples e de fácil entendimento, que os recursos utilizados serviram para contemplar outras formas de linguagem desconhecida do contexto a que as crianças pertencem.

A informação deve ser apresentada aos mesmos como forma de mostrar a eles as múltiplas formas de comunicação e letramento, a partir das novas tecnologia como o computador e da internet, como um novo processo de alfabetização dos nossos alunos.

Instigar o conhecimento lógico através das arquiteturas pedagógicas é permitir um avanço na formação escolar de cada individuo garantindo uma aprendizagem significativa e pontual
A escola precisa ser encantanda...
Muitas vezes escrevi e comentei sobre isto, principalmente por me preocupar com o contexto do meu aluno, suas condições de aprendizagem, seu contexto social, suas carências, desde material até afetiva...
Procurei evidenciar uma aprendizagem que contemplasse o desenvolvimento do meu aluno em todos os sentidos cognitivos, afetivos e psicomotor.
Mas, confesso que o cansaço está quase me vencendo, meu raciocínio já não é o mesmo, meu esgotamento mental já extrapolou minha capacidade de concentração e de escrita.
O registro que devemos fazer como reescrita de algo já realizado, me faz pensar que a escola está retrocedendo a burocraticidade, muito papel, muita escrita, e a qualidade das produções perdem sentido, porque se escrevemos é para comprovar uma tarefa realizada...
Então, pergunto será que a avaliação de nossa caminhada até o momento também recebe o mesmo olhar que dispensamos à nossos alunos...
Lembro-me muito bem do dia em que prestei vestibular... da ansiedade, da alegria de pertencer ao quadro de acadêmicos da UFRGS... da ansiedade em ter que dominar a linguagem virtual e tecnológica exigida pelo curso...
Muita coisa aprendi, vivenciei e refleti sobre minhas práticas, minha pessoa, meu EU muitas mudanças aconteceram, pude compreender melhor, como deve funcionar uma Escola democratizada, e, como deve ser um ensino democrático...
Bem, porquê escrevo tudo isto.... Porque nunca, passou em meu pensamento que a culminância maior para um acadêmico, a graduação, como objetivo alcançado por esforço, capacidade, e, como forma de amenizar as ausências, e o tempo que deixamos de conviver com nossos familiares... A formatura...
Meu encantamento tem o mesmo valor dispensado pela UFRGS, às horas de sono dispensadas por mim na realização das tarefas... Será que minhas horas de sono e das minhas colegas valem menos que a graduação do Direito, das Engenharias, das Exatas, acredito que não, provavelmente, ninguém tenha, ficado esquecido, fora dos protocolos da UFRGS...
Na entrega dos pareceres de meus alunos ninguém ficou sem receber o seu, me desdobrei para realizar cada um deles e seguir com meu planejamento diário, fiquei sim com horas a menos de sono... Mas, cumpri com as minhas obrigações... Por, isto pergunto novamente. Quanto vale as minhas horas e de meus colegas de sono para a Ufgrs?.... Será que somos um número ou somos professoras que procuram fazer do seu dia de trabalho uma renovação na vida de seus alunos, no contexto de vida de cada um, na ressignificação das suas vivencias.

terça-feira, 13 de julho de 2010

07/06 Letramento
Esta semana sem dúvida meu planejamento evidenciou todas as formas de letramento, procurando contemplar de maneira criativa a aprendizagem para meus alunos, foi possível levar á eles recursos variados para a construção da aprendizagem e aquisição do conhecimento.
Explorar a intertextualidade como no uso das tirinhas de jornais, história infantis, filme, música, imagem de obras de arte, e suas leituras e releituras é levar a criança a interagir com os diferentes tipos de informações e fazer delas, meios para dispertar o interesse e participação nas atividades de sala de aula.
Além disto é através das mesmas que podemos instigar nosso aluno a pensar de maneira mais crítica, pois ao apresentar uma mesma temática sob o enfoque de diferentes formas de expressão, é garantir o aproveitamento e o discernimento em relação as ideias e ao contexto vivenciado por , cada um nas práticas diárias enquanto aluno professor.
Esta semana as aprendizagens podem ser evidenciadas por algo simples, mas prazeroso onde as oportunidades surgiram a partir de uma atividade lúdica, de interesse dos alunos, mas que foram ao encontro do contexto social, não vivenciada por elas, mas que também não é desconhecida, a mímica é uma forma lúdica de inventar desafios para serem adivinhados, mas que é algo muito importante para quem necessita usá-la como forma de linguagem na sua comunicação dentro de um contexto social.

Portanto aproveitei para sistematizar uma informação, e desta forma também levá-los a perceber que pessoas diferentes, podem e devem ser respeitada no seu modo de ser.


Língua de Sinais... Uma comunicação vivenciada pela criança através de brincadeira, mas que proporcionam trabalhar o conceito da mesma, observar e interagir com o outro no momento da comunicação.

O planejamento deve ser sentido, adequado e flexivo nunca estanque, mas dinâmico e perceptível proporcionando ao aluno criar formas de descobertas e interação, desenvolvendo habilidades ao experimentar novas formas de linguagem. É justamente aí, que as trocas de saberes e interesses produzem oportunidades para a construção do conhecimento.
Embora sendo esta uma semana curta, ela se tornou significativa para mim pelo simples fato que as aprendizagens para meus alunos decorreram da proposta inicial, que é a aquisição da aprendizagem através do lúdico.
Desta forma, pensar em aprendizagem e aquisição de conhecimento é pensar-se em um professor mediador e numa sala de aula interacionista onde cada um tenha oportunidade de dialogar, participar e a partir de suas vivências ilustrar as ações discutidas para apropriação da linguagem e desenvolvimento da mesma.(Vygostsky,1987)


Referencia

VYGOTSKY LEV S. Pensamento e Linguagem.São Paulo:Martins Fontes- 1987
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.pdf acesso em 21/06/10