sexta-feira, 27 de junho de 2008

novas descobertas...


Plano Estudo... O professor pesquisador...



Muitas coisas que aprendi dentro disciplina das TICS além de operacionalizar um computador conhecer as ferramentas mais necessárias para serem utilizadas dentro do curso, utilização da rede de internet como fonte de pesquisa, criação de Power-point, foi preciso que eu me transformasse em um professor-aluno investigador para melhorar a qualidade dos meus trabalhos...

Pois, os mesmos necessitam serem comprovados e bem embasados, como comprovar a nossa argumentação ou a nossa prática perante os projetos em sala de aula... Desde então, o empurrão nos critérios empregados como avaliação das tarefas realizadas serviram-me como fonte inspiradora de pesquisa..
Comecei a descobrir o que mais eu poderia experimentar criar e, me servir da máquina do século o computador, verifiquei os acessórios disponíveis e pensando como entender e, onde aprender .
Logo, pensei porque não o gogle!!!

Da teoria a prática, pesquisei em sites, li, e fui para a experimentação... Ou seja, como Piaget sempre mencionava somente existe aprendizagem quando o sujeito interage com o objeto a ser aprendido, analisa, experimenta, verifica, reflete, tenta e arrisca... Um ser curioso muitas vezes se torna um ser de visão... Foi assim, o que visualizava nos trabalhos, nas apresentações de colegas, na mídia, em qualquer outro lugar onde o computador é usado como recurso e ferramenta de trabalho...

Do saber ligar, digitar passei a operacionalizá-lo, como recurso descobri como enviar e-mail, como criar e-mail, blogs, gravar CD, criar Power-point e inserir imagem e som, e agora mais uma etapa aprendida, trabalhar com pano de fundo ou marca d’agua, novamente utilizei a internet como fonte de pesquisa e descobri em um site os passos para se trabalhar com a marca d’agua.

Interessante e para comprovar coloquei a imagem dos trabalhos feitos com sucatas pelos alunos do 1º ano referente a história que trabalhamos em Literatura Infantil, Ludicidade e Artes... A história Menina Bonita do Laço de Fita...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Planejamento de Ciências



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEAD-PEDAGOGIA À DISTÂNCIA
REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELAS CIÊNCIAS NATURAIS

MARIA APARECIDA JACQUES DOS SANTOS



ATIVIDADE DE PLANEJAMENTO




Título: Água vida e morte

Justificativa: oportunizar aos alunos momentos de pesquisa, informação, reflexão, discussão e criticidade sobre o ciclo da água e, a sua importância para a vida do planeta e de cada ser vivo, envolvidos em situações de equilíbrio e desequilibro ambiental relacionando as informações obtidas e pesquisadas com as ações e atitudes do ser humano.

Objetivo:
Perceber a importância da água para os seres vivos bem como para o meio ambiente;
Concluir que é necessária a preservação do meio ambiente para garantir o equilíbrio do ciclo;
Refletir e pensar em ações e práticas imediatas e necessárias para amenizar e melhorar as condições enfrentadas com a crise ambiental do momento;
Perceber que este ciclo é um Patrimônio para as gerações futuras;


Introdução: primeiramente a partir de uma breve conversação e explanação sobre o assunto para efeito de diagnóstico, verificar com os alunos o que já sabem e o que gostariam de aprender sobre o tema apresentado, no caso o ciclo da água.
Construir um cartaz e dividir em três partes da seguinte maneira:
O que sabemos: O que queremos saber (curiosidade): O que aprendemos (conclusão):

Atividades práticas:
1º Trabalhando com músicas:
Escolhi para este trabalho duas músicas que possuem situações distintas e opostas, a primeira evidência com clareza o ciclo da água narrada em versos e com fácil entendimento para os alunos a segunda surge como uma narrativa da situação vivida por pessoas de uma determinada região, sendo o que os mantém firme é a fé e a conformidade, e aceitação... È possível trabalhar o ciclo da água, seus benefícios e conseqüências e, ainda adentrar pelo folclore brasileiro com seus mitos e significados, além de enfatizar que soluções existem é preciso à conscientização dos governantes e a aplicação dos recursos de maneira ética e séria.

PLANETA ÁGUA (Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra Terra, planeta água...
ASA BRANCA (LUIZ GONZAGA)
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração.
A partir desta música é possível trabalhar não somente a falta de água, mas os porquês de não existir um ciclo de água como em outras regiões, o que ocasiona esta falta de água (a miséria, as perdas, angústia, dor, sofrimento... falta de trabalho a divisão da família)...
Com as músicas:
Escutar cada uma das músicas e levar os alunos a uma discussão e reflexão sobre os pontos mencionados anteriormente como abordagem em cada uma das músicas.
Solicitar aos alunos que façam desenhos após escutar novamente à música com o que vem no pensamento enquanto escuta uma das músicas.
Em seguida, pedir que escolham três desenhos relevantes feitos por eles. Após, observem os desenhos dos colegas para identificarem semelhanças ou diferenças. Feito isto, devem juntar-se em pequenos grupos de acordo com os desenhos escolhidos e afins.
Então, encenar o que foi escolhido e por último após todas as apresentações, verificar a ordem de cada grupo, e apresentar-se novamente obedecendo a uma seqüência determinando um ciclo (Continuidade).
2ª atividade:
A gotinha Plim-Plim de Gerusa Rodrigues PintoNa literatura infantil encontramos diversos livros que podem servir como apoio para os conteúdos a serem trabalhados, no caso a explanação intertextual da história da Gotinha Plim-plim sobre o ciclo da água com a letra da música Planeta Água, permitindo desta forma visualizar, entender e interpretar de maneira lúdica o conceito de ciclo da água, sua importância e necessidade para sobrevivência de todos os seres vivos.
Após, leitura, retiradas de idéias significativas e comparações de ambas as leituras.Solicitar que cada aluno reproduza na forma de uma gota de água, com material disponível (folha de oficio, cartolina entre outros) um manifesto com o Título: Gritos de Alerta, no final da atividade todos poderão ler seus manifestos e confrontar as intenções e desejos a fim de perceberem serem semelhantes ou não, e, em beneficio do patrimônio universal da humanidade: a proteção das águas.
3ª atividade:
Trabalhar com os alunos dois textos:· A Declaração dos Direitos Universais da água;· 2070 (história) do fascículo: Ler e Saber do grupo de estudos de Letra da Feevale (2007 2º encarte) O primeiro texto mostra os deveres e cuidados para com o bem mais precioso a água, pois, sem ela não há vida.O segundo texto vem comprovar exatamente uma situação se a humanidade não tomar consciência do desperdiço e do mau uso da água, o resultado disto tudo é poder apreciar a existência da água, nas várias formas que ela se apresenta somente através de fotos ou de computador para simular a existência da mesma.Atividade prática: montagem de um painel coletivo com dois grupos, sendo que e cada grupo ilustrá com colagens e ou pinturas as situações embasadas em cada um dos textos lidos e discutidos.
4ª Fundamentação teórica:(...) o novo professor (...) deixa de ser lecionador para ser um “gestor” do conhecimento social (...) Gadotti, Moacir, pg.53-2003. Como diz o autor, um mediador, construtor, questionador e organizador do conhecimento social.Segundo, Rubem Alves ensinar é mobilizar o desejo de aprender e conforme Piaget somente aprendemos quando aquilo que aprendemos é significativo para nós e nos envolvendo profundamente no que aprendemos.“Observar, comparar, descrever, narrar, desenhar e perguntar são modos de buscar e organizar informações sobre temas específicos, alvos de investigação pela classe. Tais procedimentos não permitem a aquisição do conhecimento conceitual sobre o tema, mas são recursos para que a dimensão conceitual, a rede de idéias que confere significado ao tema, possa ser trabalhada pelo professor. (PCN: Ciências, pg.84, 1997)”
5ª atividade: metodologia de análise das atividades das crianças.Grupo 66, seminário para conclusões do trabalho.Passaremos para a penúltima parte do trabalho ao qual faremos uma atividade de argumentação e, conclusão partindo de perguntas pré-estabelecidas. Após construção coletiva das idéias significativas e relevantes a respeito da conclusão sobre o ciclo da água, que será escrito em cartaz para ficar exposto na sala.O que é necessário existir e preservar para a manutenção do equilíbrio do ciclo da água?Qual a importância da água para a preservação dos animais e das plantas?Qual a importância deste ciclo para a humanidade?Que interferências podemos relacionar ao ser humano no desequilíbrio deste ciclo?Quais as conseqüências para a sobrevivência da humanidade causadas pelo desequilibro deste ciclo?Ao final, cada aluno deverá em uma folha individualmente escrever e desenhar o que aprendeu com as atividades trabalhadas, preenchendo de certa forma a última pergunta do primeiro bloco, ou seja, O que aprendemos com este projeto além do que já sabíamos?
6ª atividade: Com uma música ambiental com os sons da natureza de preferência água, iniciar com os alunos um relaxamento fazendo com que eles possam ser a gotinha, e poder viajar pelos rios, subir as montanhas descer as cachoeiras, cascatas, chegar ao oceano de águas cristalinas com peixes coloridos, chegar à praia aquecer ao sol e voar até as nuvens e lá de cima avistar como é lindo o nosso Planeta Azul, retornar em forma de chuva suave que serve para saciar a sede e alegrar as crianças em brincadeiras embaixo de chuva.
7ª Avaliação: Como avaliação, será evidenciada toda forma de expressão, interpretação, entendimento e compreensão sobre os trabalhos e atividades propostas, a fim de levar o aluno a adquirir maior discernimento, senso crítico, ético e, conscientizar o mesmo dos efeitos e conseqüências das más atitudes com a utilização da água e não preservação da mesma, procurando garantir este patrimônio universal para as gerações futuras.

domingo, 15 de junho de 2008

BREVE REFLEXÃO DE AVALIAÇÃO...

INICIO BREVE REFLEXÃO DE AVALIAÇÃO... DAS POSTAGENS SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NAS MINHAS PRÁTICAS ENQUANTO ACADÊMICA DO CURSO DO PEAD E ENQUANTO DOSCENTE DAS SÉRIES INICIAIS...

Revendo minhas postagens e fazendo uma análise, percebi o quanto neste semestre houve um aprendizado maior, que se refletiu nas minhas práticas diárias, adquiridas ao longo do semestre onde foi oportunizado diferentes leituras e releituras do mundo ao qual estamos inseridos.

Enfim, poder modificar e qualificar uma prática de sala de aula é algo contínuo e de resultados muitas vezes não tão imediatos, mas possível de ser conquistado junto aos nossos alunos – os principais protagonistas perante os resultados qualitativos.
E, por ser uma conquista determina que não foi imposto mas articulado entre os interessados ( aluno/professor) em trocas de idéias, experiências, com argumentação dentro de uma linguagem dialógica, onde o professor não seja refém de livros-didáticos e muito menos de conteúdos pragmáticos, mas que os mesmos estejam ali para servir de orientação ou de parâmetros como instrumentos de apoio.
Pois, quando resignificamos as nossas práticas percebemos que muito do que precisamos para proporcionar ao nosso aluno como momentos de aprendizagem se encontra na própria realidade do educando.
Além, disto são maneiras de garantir um elo entre escola-aluno-família-comunidade, pois lhe é proporcionados relatos vivenciados por ele na sua leitura de mundo.
Desta forma pude perceber a importância das atividades geradas com temáticas voltadas à realidade do educando, pois com certeza lhe possibilitamos articulações entre todas as disciplinas como também a sua formação enquanto sujeito-cidadão. Conforme Maria Aparecida Bergamaschi em seu artigo: Do acaso a intenção em Estudos Sociais onde cita Fernando Seffner que diz: uma leitura chama o uso de outras fontes de informações, de outras leituras, possibilitando a articulação de todas as áreas da escola. Uma leitura remete a diferentes fontes de conhecimento, da história à matemática. (1998, p.117).
Portanto, para fechar e comprovar os resultados das atividades nas minhas práticas diárias, esta semana recebi um recado transmitido a mim por uma colega que tem seu neto em outra escola, mas que foi meu aluno em 2007.
Ela diz: “que a professora estava admirada com os resultados e com o ritmo de aprendizagem do seu neto e que a professora anterior tinha feito um ótimo trabalho”.
O que me surpreendeu, pois muitas vezes não acreditamos em nós, não conseguimos visualizar os resultados que não sejam os imediatos, e ter outra profissional avaliando o trabalho pessoal denota que realmente foi significativo, vindo atestar a importância de que se faz necessária a qualificação contínua de professores em nível superior, desta forma melhorando a qualidade da educação destinada a cada geração vindoura.


domingo, 8 de junho de 2008

CRIATIVIDADE E AS SOMBRAS...




CONTINUAÇÃO DOS TRABALHOS COM SOMBRA A CRIATIVIDADE DE TENTAR ADEQUAR AS MÃOS PARA TRANSFORMÁ-LAS EM ANIMAIS, NA IMAGEM UM CACHORRO E UMA POMBA DA PAZ... PERMITE CONCLUIR QUE, CONFORME SE PROJETA ALGO DE ENCONTRO A UMA LUZ E CONFORME A POSICIONAMOS A PROJEÇÃO FORMADA POR ESTA, RESULTARÁ EM FORMAS DIFERENTES DAQUELA QUE ESTÁ MUITAS VEZES SOB A LUZ... PARA CRIAR BASTA OUSAR... E NOSSOS ALUNOS MUITAS VEZES SÃO PROTAGONISTAS DOS NOSSOS ENSINOS- APREDIZAGENS, POIS CONFORME O PCN: CIÊNCIAS " OS ALUNOS TÊM IDÉIAS ACERCA DO SEU CORPO, DOS FENÔMENOS NATURAIS E DOS MODOS DE REALIZAR TRANSFORMAÇÕES NO MEIO; ...QUANDO CONVIDADOS A EXPOR SUAS IDÉIAS PARA EXPLICAR DETERMINADO FENÔMENO E A CONFRONTÁ-LAS COM OUTRAS EXPLICAÇÕES, PERCEBEM OS LIMITES DE SEUS MODELOS E A NECESSIDADE DE NOVAS INFORMAÇÕES; ESTARÃO EM MOVIMENTO DE RESSIGNIFICAÇÃO"(PG. 33)

Como aprender Ciências sem vivenciá-la...

PRÁTICAS QUE LEVAM A CRIANÇA A ESTABELECER INTEIRAÇÃO E HARMONIA GRUPAL NA CONSTRUÇÃO OBJETIVA DE UMA IDÉIA COM RECURSOS COLETIVOS, PERMITINDO DESTA FORMA CONCLUIR O OBJETIVO DO GRUPO DE FORMAR UM OBJETO UNINDO PARTE DE UM TODO E PROJETANDO DE FORMA ÚNICA AS AÇÕES DE TODOS.... ( ALUNOS DA TERCEIRA SÉRIE)

















RELATÓRIO E PRÁTICA AULA DE CIÊNCIAS SOBRE OQUE É SOMBRA?


A atividade que realizai com meus alunos foi feita em duas etapas, pois, como é época de avaliações e recuperações foi preciso adequar à atividade de modo que, não interferissem no andamento das demais atividades, sendo as seguintes:

1ª etapa – retomei com os alunos quais as figuras geométricas que conheciam e se poderiam me descrever as características delas, como poderiam classificá-las e seriá-las, foram utilizados blocos lógicos, como exemplos concretos na realização da atividade. Em seguida, pedi que desenhassem algumas formas solicitadas como o quadrado, o círculo e o retângulo em dois diferentes tamanhos, sendo que eles deveriam usar as medidas específicas encaminhadas por mim.
Nesta atividade foi possível perceber até onde vai à percepção dos alunos ao traçarem as formas no papel, pois, riscando uma única vez poderíamos ter principalmente os quadriláteros repetidos desde que se observassem as medidas de um e de outro, ou seja, que cinco centímetros é a metade de dez. Alguns alunos conseguiram fazê-lo organizando os espaços da folha ao traçado das formas, a fim de aproveitar o papel e de também diminuir o serviço e o tempo. Como não dispúnhamos de papel preto solicitei aos alunos que cada um dos pares de cada desenho fosse pintado com tinta têmpera dos dois lados. Quando permitimos a nossos alunos resolverem situações-problemas estamos possibilitando a criatividade na busca de soluções, por caminhos experimentados e ousados por eles, desta forma o nosso aluno sai especificamente do senso comum e adentra a criticidade embasada nas próprias descobertas.
“ O pensamento ganha maior flexibilidade, o que lhes possibilita perceber transformações. A reversibilidade do pensamento permite a observação de que alguns elementos dos objetos e da situações permanecem e outros se transformam. Desse modo, passam a descobrir regularidades e propriedades numéricas, geométricas e métricas. (PCN:Matemática, pg.79,1997)”
2ª etapa – realizamos da seguinte maneira, aproveitando o dia de sol nos deslocamos até o pátio da escola para a realização da atividade, primeiramente observamos o que tinha no espaço a relação dos objetos com as características do tempo. Como era um dia de sol, perguntei o que conseguiam visualizar em relação ao sol, à maioria constatou a presença de sombras, claridade, brilho e calor. Após, passamos para atividade seguinte que, era através das formas observarem o que acontecia quando expostas na direção do sol, feito isto solicitei se com as formas que tinham, seria possível criar alguma coisa nesta atividade juntaram-se em pequenos grupos.
Quando possibilitamos ao nosso aluno momentos de práticas mesmo que direcionadas estamos permitindo experiências significativas e, portanto que os mesmos possam compreender o mundo através das leituras efetuadas com as experiências.
“Sob a orientação do professor o aluno pode desenvolver observações e registros mais detalhados... ampliando as possibilidades de estabelecer relações, o que permite trabalhar com maior variedade de informações, alargando a compreensão do mundo e das interações do homem com esse mundo.( PCN: Ciências, pg.83, 1997)”
Primeiramente, os alunos queriam lançar mão de outros recursos como cola, ou outros materiais disponíveis no pátio, deixei esta atividade livre, a fim de verificar quais soluções se apresentavam, depois pedi que se auxiliassem na construção daquilo que tinham planejado fazer, mas sem poder usar o que queriam como cola pois, a idéia era usar o recurso da luz proveniente do sol, perguntei se não era possível colocar as figura de encontro a luz do sol e se cada um o fizesse tentando formar um objeto, onde eles deveriam visualizar se estava dando certo? A resposta da maioria dos alunos foi observar a sombra do objeto. Perguntei com isto era possível? Um aluno explicou que era por causa do corpo no caso do objeto estar tapando a luz do sol, o que todos concordaram. Como era a cor da sombra de cada figura? Alguns responderam que colocando o papel preto seria preta e o papel branco seria branca? Fizemos à comprovação? E o resultado foram ambas as figuras com sombras escuras. Perguntei o porquê disto? Se a cor interferia na cor da sombra? A resposta foi não. Pedi que fizessem o mesmo exercício agora debaixo da sombra das árvores, o que eles conseguiram visualizar? Os alunos concluíram que sem o sol, ou seja sem a luz era impossível de existir sombra.

Retornamos para sala de aula e pedi que em grupos um de cada vez se dirigissem pelo lado de fora da sala e projetassem o que queriam construir no pátio, os outros alunos na sala ficariam observando o que aconteceria em cada momento. Depois, alguns alunos fizeram projeções na parede com as mãos construindo formas de animais.
Seguindo o roteiro de perguntas fomos construindo idéias sobre o que seria sombra, então surgiu à pergunta de como acontecia os eclipses e, o que eram? O que ficou estipulado uma pesquisa a aquisição de material para ser explorado numa próxima aula. Onde também iremos fazer um teatro de sombras, utilizando o material que eles confeccionaram, ou seja, as formas geométricas planas, e, de tema poderiam formar objetos, animais, ou qualquer outra coisa que conseguissem e desta vez poderiam usar cola para unir as peças e colocá-las num palito.
Pude constatar que o interesse pela atividade foi grande e que a partir desta experiência surgiram novas possibilidades de explorar a criatividade dos alunos e suas curiosidades a partir das perguntas elaboradas por eles mesmos. Além de quererem saber o que é eclipse, também queriam saber por que existe luz da lua, que poderíamos construir um relógio solar. Que algumas coisas podem ser feitas no escuro como assistir TV, revelar filmes de fotos possibilitando a idéia da construção da máquina de lata para tirar foto.
“O estabelecimento de regularidades nas relações de causa e efeito, forma e função... é possível ser realizado pela comparação de eventos, objetos e fenômenos, sob orientação do professor, que oferece informações e propõe investigações aos alunos. (PCN: Ciências, pg.84, 1997)”.
Concluímos a atividade sistematizando-a e registrando coletivamente o que seria o conceito de sombra “Sombra é quando algo ou alguma coisa tapa a luz, ou seja, é a existência da projeção de um corpo ou objeto sob luz forte. Somente existe sombra se existir luz (sol ou artificial) porque o escuro é onde não tem luz, sendo a ausência de claridade. As sombras reproduzem a forma dos corpos ou objetos e seus tamanhos diferentes conforme a posição do sol. A importância das sombras na natureza é refrescar e proteger o meio ambiente. Exemplos: dia sombra das árvores sob a luz do sol e a noite sombra do nosso corpo sob a luz de uma lâmpada forte ou da luz da lua.”


















domingo, 1 de junho de 2008

A união faz a força - 1º A e 1º B

























Algumas das fotos que resgistramos na elaboração deste projeto que envolveu pesquisa, interesse, criatividade, imaginação, coleguismo e solidariedade...




































Nossa casa

Decidimos em conjunto construir uma casinha com caixinhas de leite, e que esta pudesse servir para inserir nossos alunos no mundo do faz de conta, através das dramatizações de histórias e também para embasar e constatar os conteúdos trabalhados como nas Ciências, na Matemática, na Literatura, Artes e Linguagem.
Primeiro verificamos que o material a ser usado seria um material de sucata, logo a idéia de aproveitamento de um material reciclável que, de certa forma constrói a idéia de manter o meio ambiente limpo, portanto preservando à natureza. Também, depois de constatar quantas caixas seriam necessárias para se construir uma casa, realizamos um mutirão para coleta do material necessário. E com a base pronta pude trabalhar com eles, noções de figura planas e espacial, limite, espaço, pequeno e grande, pesado e leve, sendo que, as primeiras carreiras teriam caixas com areias.
“ A exploração dos conceitos e procedimentos relativos a espaço e forma é que possibilita ao aluno a construção de relações para a compreensão do espaço a sua volta” (PCN: Matemática,p.69)

Como se constói uma casa

Era uma casa muito...
Nos passeios que os alunos realizam além de serem lúdicos, expressam a curiosidade e o interesse de se descobrir agente da sua própria aprendizagem.

A construção da casa com caixas de leite

Como em minha escola temos dois primeiros anos eu e minha colega, trabalhamos sempre com os mesmos projetos e planejamentos, sendo que, cada uma possui seu jeito de organizar os mesmos e apresentá-los a sua turma em vista que cada turma possui características próprias.
Primeiramente como pesquisa de campo fomos até a construção do loteamento popular ao lado da nossa escola para verificar como é uma construção de uma casa, o que é preciso, quais as etapas que se seguem na construção da mesma, sendo que tínhamos a permissão do mestre de obras e também os esclarecimentos do mesmo, as crianças ficaram entusiasmadas, pois logo estaríamos construindo a nossa de caixas de leite...

Esta realmente foi uma atividade que além de contribuir para a construção da aprendizagem serviu para mostrar que, mesmo o aluno ainda não tendo o domínio da escrita e da leitura, a criança possui a linguagem de mundo, pelas diferentes formas de realizarem-se leituras visuais, perceptivas entre outras... O que equivale dizer que meus alunos possuem uma linguagem quase formal quando o assunto é pertinente e relevante, quando voltamos para a sala de aula e comentamos o que vimos quais os aspectos da s diferentes casas ou melhor em que etapas se encontravam algumas da s construções vistas durante a visita ao campo de construção do novo loteamento perto da escola, o que souberam responder inicio, meio quase no fim... o que também souberam nomear cada parte que é formada uma casa, com palavras que fazem parte do vocabulário de uso de quem trabalha na construção, palavras como tesoura, alicerce, viga, cumieira... são as vivências da maioria dos alunos pois os pais, ou tios, ou primos prestam este tipo de serviço ou seja, são pedreiros.. em sala de aula estabelecemos relações entre a matemática e as formas planas como eram feitas a parte de esgoto a impostância do mesmo também constatado na visitação nas obras, onde podemos ver também a instalação da rede de esgoto de uma casa que fica embaixo do piso como relatou um dos meus alunos. O que constatei é que a aula é muito mais estimulante quando aproveitamos momentos relacionados ao contexto social do aluno e principalmente quando fizemos uso da bagaem trazida por ele a fim de tornarmos ensinantes e aprendentes, como mencionou certa vez o professor Carlos Barcellos (sociólogo)

Percepção do seu entorno...

Após, todos terem colados as suas casas, questionei como poderíamos tornar o nosso mapa do bairro mais semelhante possível com o que foi observado durante o passeio as casas de cada aluno. Assim também foi possível construir idéias de semelhanças e diferenças. O que as crianças me responderam que, para deixar mais parecido o mapa com a comunidade onde eles moram e estudam, deveríamos fazer como eles fizeram com a dobradura das casinhas, ou seja, pintar, desenhar ou colar os animais e as plantas, fazer os quebra molas, a faixa de segurança, as paradas e, que cada rua deveria ser pintada do jeito que era de verdade, cor de terra e de pedra e da faixa. O que mostra que o passeio não é apenas uma prática fora da sala de aula para se trabalhar conteúdos, mas que pode ser lúdico, possibilitando trabalhar questões sobre o meio, de cidadania, ética, beleza, senso crítico e valorização do eu e também através da auto estima.



“O estudo do meio é, então, um recurso pedagógico privilegiado, já que possibilita aos estudantes adquirirem, progressivamente, o olhar indagador sobre o mundo de que fazem parte” (PCN: Estudos Sociais, p. 91, 1997)

Senso crítico... e vontade ....


sentido, ideal, desejo, mudança...características da indentidade de cada um
O que me surpreendeu foi que, enquanto alguns reproduziram fielmente o visual das suas casas, outros a caracterizaram de maneira diferente das fotos tiradas, sendo assim pude perceber que este aluno estava demonstrando através do desenho os seus sentimentos no caso uma não aceitação da sua situação ou um desejo muito forte de querer transformar através da sua imaginação não somente o lugar onde mora mas também a sua casa em algo mais belo e mais bonito. “O desenho é uma forma de expressão de como a criança e/ou o jovem vê o mundo e suas particularidades”. (BRASIL. MEC, 2006, p.54)

Quando terminamos esta parte passamos para o mapeamento do bairro propriamente dito, ou seja, primeiro traçamos as ruas, pois cada rua é designada como sendo uma vila, partindo do ponto de referência que é a escola.

Sendo assim, cada um foi pensando quem morava mais próximo da escola e a partir dela iniciamos a colagem das casinhas, tendo como rua principal que chamamos de São Pedro a rua da escola, quem mora nela? Quem mora antes da escola? Quem mora do outro lado da escola? È longe ou é perto? E como vamos localizar no mapa? Questões que ao longo do passeio eram pertinentes e questionadas o que é perto para eles? O que è longe? Estas noções a maioria das crianças não possuem bem desenvolvida, ou seja, a idéia de tempo e espaço, como o antes/depois, perto/longe, acima/abaixo.

Represantação do mundo real pelo imaginário criativo




Planta baixa da comunidade onde os alunos moram

Nova etapa de confrontação entre aquisição e aprendizagem, com o que a maioria dos alunos carrega como bagagem cultural. Pude constatar que, quando iniciamos a construção do mapa do bairro onde está localizada a escola e onde cada aluno possui a sua casa, o conhecimento já sistematizado da série anterior ou mesmo na relação família aluno, numa educação diária de saber localizar-se entre a escola e sua casa. “... é importante estimular os alunos a progredir na capacidade de estabelecer pontos de referencia em seu entorno...”(PCN: Matemática,p.68,1997)

Primeiro cada aluno fez uma dobradura de uma casa em miniatura, após cada criança pintou-a caracterizando da melhor forma possível evidenciando desta forma traços da sua casa. Assim possibilitamos que cada uma delas possa mostrar como é a sua casa e a idéia de pertencimento da mesma.