O sujeito para aprender deve estar em constante movimento. Este movimento vai levá-lo a descobrir e a formar novos esquemas, e é desta forma que se inicia a aprendizagem. O sujeito aprende quando da interação com o meio ou objeto e este conhecimento possui movimentos circulatórios e não lineares como pensado anteriormente.
Uma vez que o sujeito defronta-se com um novo esquema ele não anula o anterior mas, agrega novas informações, se stas informações não servem para o esquema anterior é a partir do primeiro esquema que ele irá formar um novo esquema. E para que o aluno ou o aprendente forme este novo esquema assimile e depois acomode será necessário que o educador problematize a nova situação assim decorre o interacionista.
Esquemas são estruturas mentais que se adaptam e se modificam diante de uma nova descoberta ou situação.
O sujeito que não corresponde ou apresenta dificuldades de aprendizagem é o sujeito que não reage ao novo, não consegue organizar as informações, ou é muito ativo ou muito quieto são os opostos.
Quando descobre-se a causa é possível descobrir e diagnosticar o problema. Quase sempre oriundos das relações subjetivas e culturais no entorno deste aluno.
Nos tempos atuais estamos recebendo crianças com diagnósticos de hiper ou hipo ativos, o que no meu ver significa a super proteção ou compensação dos pais de não estarem presentes o suficiente com o filho, o que leva os mesmos a terem atitudes compensatórias que, muitas vezes acaba na falta de limite.
Esta falta de limite resulta no alunos desprovido de atenção concentração e incapaz de se organizar no seu espaço e nas informações recebidas, para produzir seus esquemas. ( Material de apoio Fogaça.Josilda prof. Feevale Curso de Psicopedagogia)