terça-feira, 19 de maio de 2009

Aprendente

O sujeito para aprender deve estar em constante movimento. Este movimento vai levá-lo a descobrir e a formar novos esquemas, e é desta forma que se inicia a aprendizagem. O sujeito aprende quando da interação com o meio ou objeto e este conhecimento possui movimentos circulatórios e não lineares como pensado anteriormente.
Uma vez que o sujeito defronta-se com um novo esquema ele não anula o anterior mas, agrega novas informações, se stas informações não servem para o esquema anterior é a partir do primeiro esquema que ele irá formar um novo esquema. E para que o aluno ou o aprendente forme este novo esquema assimile e depois acomode será necessário que o educador problematize a nova situação assim decorre o interacionista.
Esquemas são estruturas mentais que se adaptam e se modificam diante de uma nova descoberta ou situação.
O sujeito que não corresponde ou apresenta dificuldades de aprendizagem é o sujeito que não reage ao novo, não consegue organizar as informações, ou é muito ativo ou muito quieto são os opostos.
Quando descobre-se a causa é possível descobrir e diagnosticar o problema. Quase sempre oriundos das relações subjetivas e culturais no entorno deste aluno.
Nos tempos atuais estamos recebendo crianças com diagnósticos de hiper ou hipo ativos, o que no meu ver significa a super proteção ou compensação dos pais de não estarem presentes o suficiente com o filho, o que leva os mesmos a terem atitudes compensatórias que, muitas vezes acaba na falta de limite.
Esta falta de limite resulta no alunos desprovido de atenção concentração e incapaz de se organizar no seu espaço e nas informações recebidas, para produzir seus esquemas. ( Material de apoio Fogaça.Josilda prof. Feevale Curso de Psicopedagogia)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Desculpas não bastam

13 de maio
Pouco estudamos na nossa vida escolar enquanto estudantes sobre os negros no Brasil. O pouco que sabemos que os negros foram escravos libertos pela princesa em 13 de maio. A história contada foi outra assim como foi o Descobrimento do Brasil.
O Brasil pode até ter sido “descoberto” mas quem levantou, solidificou o país foram os negros. Um povo que arrancado de seu País quando este se encontrava em crise financeira, um grupo de aproveitadores começou a comerciar “vender/ traficar” os negros fortes e jovens para que pudessem como escravos trabalhar nas lavouras de café, do novo país, ficaram em suas terras somente os velhos, abandonados a própria sorte sem forças para erguer seu país e sofrendo com a dor de ver seus filhos arrancados de suas famílias...
Quantas famílias mutiladas, destroçadas pela ganância.
Os negros que aqui chegaram possuíam sua cultura, sua crença seu sistema de vida, eram inteligentes sabiam construir eram ótimos ferreiros, dominavam a forja do ferro. O mesmo ferro que os prendia e punia. Negros eram todos àqueles que vieram da África, mas os que aqui nasciam eram chamados de brasileiros e denominados crioulos, pois deixando suas crenças de lado, adotaram a forma de falar e seguirão os costumes cristãos, assim possuíam um pouco de sorte não sendo às vezes obrigado a trabalhar na lavoura, e no serviço pesado inicia-se aí o processo de preconceito entre tribos vindas da África fortalecida pelo costume do branco que, aqui começavam a colonizar.
Cabe a nós começar o processo inverso pesquisando mais sobre esta etnia que muito tem a nos oferecer em conhecimento, cultura e costumes. Trabalhando com o processo de se aceitar, da melhora da auto-estima, através de documentos que investiguem as raízes do povo brasileiro e mostrem quem construiu este país com a força de seus braços e, a quem muito devemos mais do que simples desculpas, garantir a igualdade de educação, de trabalho digno de uma estrutura que possa garantir uma qualidade de vida para seus descendentes.
( Leitura referência: 300 de abolição (Celso de Freitas)

utopias e realidades

Em qualquer lugar onde estiverem três ou mais pessoas e que o assunto tratado se remete a educação a fala que ouviremos será sempre a mesma “ teoria é uma coisa prática é outra”.
È verdade, pois novamente quando da oportunidade em reler um dos artigos da LDB 9394/96 em que está direcionado a Educação Especial que, faz referência ao que deve ser feito por partes dos sistemas de maneira a incluir nossos educandos especiais em escolas regulares, tudo é muito bonito e nos chama atenção justamente pelo fato de que tudo que precisamos para trabalhar com alunos com ou sem deficiência física, mas com dificuldades de aprendizagem no papel parece ter uma solução bem simples
.

Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

Mas tenho certeza que, na realidade isto não ocorre, pelo fato que ao longo dos anos a qualidade de ensino vem deixando a desejar, não procuremos aqui culpados, mas motivos para que tal fato aconteça.
Primeiro nossos professores não recebem uma preparação adequada, uma qualificação profissional com cursos seminários pelo simples fato de que precisam trabalhar numa jornada de 40 horas, pois o que ganham também não lhes garante uma qualidade de vida e, muitas vezes as escolas não possuem professor substituto para que o titular possa realizar tal curso, isto em referência a rede estadual.
Outro fato a ser citado são os profissionais específicos para cada tipo de atendimento. A fim de poder através de mecanismos conseguir melhorar as condições do nosso aluno diante das dificuldades que este apresenta, seja elas de ordem emocional, psicológica, fono, neurológica e em muitos caso o trabalho de um psico-pedagogo pode ajudar e muito o educando a conseguir a assimilar e acomodar informações após organizar seus esquemas de aprendizagem.
Então, se realmente as Leis fossem cumpridas, de maneira que cada professor pudesse viver dignamente, com respeito e valorização, que os sistemas de ensinos pudessem fazer valer tudo aquilo que é proposto na lei, com certeza a educação no Brasil seria outra e ainda estaria num patamar de primeiro mundo.

A escola e seus professores, particularmente, não podem ser tomados como únicos responsáveis pela garantia da aprendizagem de todos os alunos, mas sim como parte integrante da implementação de políticas de educação, que devem estar explicitadas em programas de governo e ordenadas em metas e objetivos nos planos de educação em âmbitos das três esferas de governo (MITTLER, 2003).

domingo, 3 de maio de 2009

PAS 2009

Bullying

Na última aula presencial foi muito interessante e proveitosa no sentido de que pude junto com o grupo discutir o que é um PA, para que serve como deve ser a nossa realação nossos questionamentos, e que o momento é nosso de descobertas enquanto na posição de aprendentes e não de professor deixar de lado a forma padrão de que estamos gessados e assumir uma posição de curiosidade e não mais a de que devemos estar ligados a um plano de ensino.
Então, desta forma pensei e em uma curiosidade que vem a tempos me instigando a pesquisar ou seja, a questão do Bullyning nas escolas e até mesmo na sociedade. O que é? Como surgiu? O que é prossível fazer para resolver? Que ações devem ser tomadas para que se retroceda o processo que levam ao bullying?

Registro Portifólio de Aprendizagens



EU

Escolhi este tema para iniciar minhas postagens no Portifólio de aprendizagem pelo simples fato que, Eu sou a parte mais interessada neste processo. E este ano, ou melhor, este semestre, iniciou com muitos acontecimentos e um deles que, esta desnorteando a mim e a minha família, que é passar pela dor e angústia de ter alguém a quem amamos muito já a algum tempo internado numa UTI.
Não esta sendo fácil, mas pensei que não seria tanto tempo e que logo estaria tudo OK. Mas este tempo de espera é como um túnel que não conseguimos enxergar o fim e o desespero começou a bater cada vez mais forte, pensei em desistir dos estudos não estava concatenando as idéias e pensamentos mas, a minha desistência não resolveria nada e acredito que a melhor coisa que tenho a fazer no momento é o que estou fazendo agora, pois tenho certeza que assim estarei transformando minha energia em vibrações positivas, a mesma energia que meu sogro querido esta a quase cem dias lutando para continuar vivo. Este sim é um guerreiro!!!
Plano de estudo

Assim, como o rio a nossa vida segue seu curso é, preciso seguir vivendo e, para tanto para que não se torne mais angustiante. Após, uma conversa com a cordenadora que neste momento me orientou a traçar um plano de estudo para que eu possa conduzir com maior racionalidade seguir em meus objetivos com mais calma.
Portanto resolvi fazê-lo, de modo a priorizar meu registros semanais em meu portifólio e também no Dossiê de inclusão e dentro do possível vou terminando as minhas atividades e, durante o semestre o mesmo possa me sirva de aporte para evidenciar a minha tragetória sobre todos os acontecimentos que comigo estão se passando.
De modo que, ao final eu possa tirar de uma forma ou de outra algum aprendizado nem que seja, saber dizer não ou saber entender que precisamos nos dar um tempo e priorizar outras. No momento caminharei a passos lento mas, firme assim pretendo com toda esperança de que tudo vale a pena e que tudo dará certo.Fé

Etnias

Etnias:

Auto-Retrato


No auto-retrato que eu faço – traço a traço
Às vezes, me pinto nuvem,
Às vezes, me pinto árvore...
Às vezes, me pinto coisas
De que nem há mais lembranças...
Ou coisas que não existem,
Mas que um dia existirão.
É nesta lida que busco
- pouco a pouco-
Minha eterna semelhança ( Mário Quintana)


Trabalhei com este poema antes de começar a atividade que já foi relata na disciplina, o que me chamou a atenção foi que solicitei que o fizessem como um retrato com todas as características individuais de cada um, transformando o simples papel branco em um verdadeiro retrato, que pudéssemos identificar a cada um através do desenho e perceber os traços que formam o rosto assim como o tom de pele, que não pudéssemos mais ter vergonha de ser o que somos, negros mulatos brancos mestiços.... pois é toda esta combinações que formam o nosso país....
O bom deste trabalho é que pude perceber o quanto a turma amadureceu na questão de se respeitar aos outros e a si próprio deixando o preconceito de lado. A questão de dois anos atrás fiz uma atividade semelhante e eles fizeram o seus auto-retrato na vontade de ser algo que não eram principalmente na questão da cor, e, hoje o resultado foi bem diferente mas positivo, pois estão se conscientizando do pertencimento a um lugar, a uma raça, a um povo e também dos valores que estes possuem na construção da identidade histórica de uma comunidade.

Inclusão

A psicopedagogia uma visão interdisciplinar que se constrói a partir do estudo dos atos de ensinar e aprender, pensados em conjunto e considerando tanto, a realidade interna de cada sujeito quanto à realidade externa, e, quando se fala em conjunto estamos falando do sujeito como um todo, na questão que implicará os aspectos cognitivos, afetivos e, sociais que estarão implícitos no ato de aprender.
Neste sentido podemos pensar inclusão de maneira como que cada um aprende e se torna sujeito da sua aprendizagem.
Porque não tem quem não aprenda, mas existem diferentes modalidades de aprendizagem, ou seja, em algum momento este sujeito poderá aprender, dependerá da forma como lidamos com a maneira de ensinar para que ocorra a aprendizagem. Sugestão de leitura: “Eu criança, minha professora e eu professora” ( Pizzolo.Maria C.C.)