Esta semana realizei o passeio com meus alunos pela comunidade onde está inserida a escola e pude perceber o quanto é prazeroso e emocionante no sentido de despertar a valorização do lugar onde meu aluno está inserido, e dele próprio enquanto sujeito da sua aprendizagem.
Descobri cores, gente, cheiros, paisagens que me fizeram voltar ao passado, propriamente a minha infância, embora os lugares vividos sejam diferentes, as situações são parecidas e as características as mesmas, fizeram lembrar a pobreza e as condições de vida precária por mim experimentada.
Na minha infância lembro-me da minha escola onde as professoras e a diretora eram rigorosas e até mesmo autoritárias, não lembro em momento algum das professoras principalmente as das séries iniciais se deslocarem da escola e visitar as casas dos alunos e, conhecerem a comunidade onde a escola estava inserida.
Lembro que o respeito existente era mais por conta do autoritarismo exercido, do que pela construção da autonomia permitida aos alunos, ou seja, pelo posicionamento em se colocar no lugar do outro.
“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática” (FREIRE, 1991, P.58).
Percebo que, a escola deve ser diferente, que as situações de ensino aprendizagem proporcionadas aos alunos devem possuir relevância e motivação e, serem investidas na educação do aluno, buscando conhecer primeiro como ele é seu entorno suas condições de vida, fazer uso da sua bagagem para que se torne sujeito disposto a mudar seu destino, e melhorar seu lugar, ressignificando o mesmo.
Trazer para sala de aula o conhecimento de vida e de situação real de suas vivencias, é construir caminhos de percepção em sala de aula a partir dos espaços pertinentes a este aluno. Ignorar o espaço ocupado pelo mesmo é ignorar parte da sua identidade.
Segundo Gadotti “A escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria.” Esta motivação é percebida ou sentida quando existe a troca de saberes e valorização de ambas as partes, adentrar no mundo do aluno é fazer parte da sua história. Portanto é possibilitar que os sujeitos tenham expectativas e lutem por melhores condições de vida, caso contrário “se for aceito como uma fatalidade, ele torna a escola um peso morto na história, que arrasta as pessoas e as impede de sonhar, pensar e criar” (Gadotti)
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA:
Gadotti, Moacir – Boniteza de um sonho – ensinar e aprender com sentido. Editora Feevale/2003.
Freire, Paulo – Pedagogia do Oprimido. 17ª RJ – Paz e Terra, 1987
Descobri cores, gente, cheiros, paisagens que me fizeram voltar ao passado, propriamente a minha infância, embora os lugares vividos sejam diferentes, as situações são parecidas e as características as mesmas, fizeram lembrar a pobreza e as condições de vida precária por mim experimentada.
Na minha infância lembro-me da minha escola onde as professoras e a diretora eram rigorosas e até mesmo autoritárias, não lembro em momento algum das professoras principalmente as das séries iniciais se deslocarem da escola e visitar as casas dos alunos e, conhecerem a comunidade onde a escola estava inserida.
Lembro que o respeito existente era mais por conta do autoritarismo exercido, do que pela construção da autonomia permitida aos alunos, ou seja, pelo posicionamento em se colocar no lugar do outro.
“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática” (FREIRE, 1991, P.58).
Percebo que, a escola deve ser diferente, que as situações de ensino aprendizagem proporcionadas aos alunos devem possuir relevância e motivação e, serem investidas na educação do aluno, buscando conhecer primeiro como ele é seu entorno suas condições de vida, fazer uso da sua bagagem para que se torne sujeito disposto a mudar seu destino, e melhorar seu lugar, ressignificando o mesmo.
Trazer para sala de aula o conhecimento de vida e de situação real de suas vivencias, é construir caminhos de percepção em sala de aula a partir dos espaços pertinentes a este aluno. Ignorar o espaço ocupado pelo mesmo é ignorar parte da sua identidade.
Segundo Gadotti “A escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria.” Esta motivação é percebida ou sentida quando existe a troca de saberes e valorização de ambas as partes, adentrar no mundo do aluno é fazer parte da sua história. Portanto é possibilitar que os sujeitos tenham expectativas e lutem por melhores condições de vida, caso contrário “se for aceito como uma fatalidade, ele torna a escola um peso morto na história, que arrasta as pessoas e as impede de sonhar, pensar e criar” (Gadotti)
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA:
Gadotti, Moacir – Boniteza de um sonho – ensinar e aprender com sentido. Editora Feevale/2003.
Freire, Paulo – Pedagogia do Oprimido. 17ª RJ – Paz e Terra, 1987