terça-feira, 28 de outubro de 2008

concepções pessoais

A cultura de ter filhos


· Evolução do número de filhos nas décadas;
· Critérios de escolha pela maternidade
· Inflência da sociedade na formação da família
· Diferentes papéis da mulher: mãe, mulher e profissional na formação da sociedade nas últimas 6 décadas;


Percebe-se uma diminuição nos índices que apontam o número de filhos, podemos dizer que dos nossos tataravós para cá existe uma diferença significante, ou seja, em números de uma família de onze, doze filhos em média hoje encontramos apenas dois no máximo três filhos, e as gerações atuais a opção de ter apenas um único filho, sendo uma decisão bem pensada e refletida pois trata-se de casais maduros, onde a mulher fez sua opção por ter filhos após estar financeiramente e profissionalmente estável na idade de trinta e cinco anos em média...
Conseguimos visualizar bem se observarmos os gráficos do IBGE, mas também ao traçarmos a árvore genealógica da família, acredito que o fator determinante para o números de filhos foi nada mais que a descoberta da pílula o que colocava a mulher em igualdade com os homens em relação a liberdade sexual e a inserção da mulher no mercado de trabalho, desta forma a opção pela maternidade poderia ser programada pela mulher, o que antes não acontecia , pois as únicas mulheres que não tinham filhos eram as que se dedicavam a religiosidade, professoras ou enfermeiras, devido ao fato de serem estas as únicas atividades que elas poderiam exercer fora de casa ( dona de casa e mãe), logicamente está aí uma das opções em não ter filhos e se dedicar exclusivamente a profissão escolhida.
Com a sociedade capitalista e com as mudanças e reformas políticas onde foram dadas mais possibilidades a mulher no mercado de trabalho por necessidade da nova economia, onde o país necessitava mão de obra, já que grandes empresas multinacionais começavam a investir no país abre-se oportunidades para que as mulheres começassem a experimentar a dupla jornada de trabalho mais mesmo assim, não fez com desistissem vieram as reivindicações, com a mudança nas Políticas Educacionais e Sociais criaram-se condições para que as mulheres pudessem se qualificar através do estudo e, isto foi se estendendo a cada geração, a competência e a determinação fizeram da mulher uma concorrente direta com o homem no mercado de trabalho a única diferença esta justamente na opção de ter filhos e gozar dos benefícios previdenciários e aí está a diferença.
As grandes empresas atualmente estão se adaptando as exigências do mercado de trabalho quando a questão é mão de obra qualificada, ou seja, realizam modificações em suas empresas qualificando o ambiente de trabalho onde a mulher que opta pela maternidade tenha em acordo o direito de estar com seu filho, para isto foram implantadas as creches nas grandes empresas tudo isto para não perderem o trabalho competente exercido pela funcionária.
Além disto, hoje a mulher conquistou um espaço antes reservado aos homens o de participar e concorrer a cargos públicos, de se tornar uma profissional liberal, tudo isto por opção e escolha começando por planejar a sua vida pessoal e profissional, buscar novos horizontes adentrando nas Universidades conquistando reconhecimento e autonomia. (Maria Aparecida)



segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A CULTURA DE TER FILHOS

Trabalho de pesquisa feito em grupo que aborda as escolhas feitas pela nova sociedade que vem se formando ao longo dos tempos, com as novas conquistas pelas mulheres no mercado de trabalho, na vida pessoal e familiar.

Abaixo segue o link com o nosso trabalho: http://peadportifolio156788.blogspot.com/

domingo, 26 de outubro de 2008

tabela linha de tempo seminário V

http://cidapead.pbwiki.com/

Aprendizagem dos jovens nas operações formais



No estádio formal os jovens deixam de experimentar as atividades concretas para criarem hipóteses, análise e verificação de meios para soluções, daí a utilização de jogos, pois eleva o pensamento e o raciocino dedutivo.

Conforme artigo encontrado na Revista do Professor (2006 p.35), “ podemos afirmar que jogar xadrez, na escola, oferece aos alunos inúmeras possibilidades de crescimento pessoal e de exploração de diferentes habilidades. ...dentre outros aspectos positivos, o desenvolvimento do raciocino lógico, da organização do pensamento ao ações e tomar decisões, de criatividade, do senso de observação, da concentração, da atenção, da reflexão crítica e analítica, da memória,de conduta, interesse pelas atividades intelectuais. Tudo isso só pode resultar em melhoria do desempenho na escola. “

Desta forma vem comprovar que, o jovem não somente estará desenvolvendo suas habilidades que dizem respeito ao lógico mas estará adquirindo condições através do pensar para na busca de resultado ou respostas também a aquisição do autocontrole psicofísico.

Já tive a oportunidade de promover a experiência em sala de aula, onde o jogo é um recurso plausível para o desenvolvimento do aluno não somente quanto ao cognitivo, mas no que diz respeito às relações em grupo juntamente com a questão da autonomia
.

Atitudes e reações ...

Sempre gostei muito da Psicologia poder entender as atitudes e reações do ser humano desde a fase inicial até a idade em que completamos nosso ciclo de vida, é algo muito fascinante porque tantos medos, culpas, angustias, depressões em fim como um sujeito pode apresentar mudança de humor em questão de segundos, como enfrentar as transições em cada etapa da vida? Como lidar com as questões de ordem familiar, profissional e pessoal? Como entender as atitudes dos nossos alunos?

Confesso que a Psicanálise desenvolvida por Freud não me dava respostas completas, até que pude confrontar com as concepções de Erikson, ou melhor, a partir das novas contribuições de Erikson ficou melhor compreender a formação da personalidade e as perturbações emocionais principalmente no adulto e no adolescente.

Descobrir que a personalidade deste individuo é formada em parte por uma bagagem que compreende a relação com os pais, com ele mesmo, com a sociedade e também com a escola.

Descobrir que o individuo vai alterando a sua personalidade à medida que vai tomando consciência de seus atos, e não porque vai se tornando inerte com o passar do tempo, mas que na nova fase de vida ele se permite a reflexão e o autoconhecimento.

Esta nova reflexão apontada por Erikson, me permitiu visualizar que os problemas surgidos em cada etapa de nossa vida não se restringe a acontecimentos ocorridos na infância mas pela relação que temos com o outro, são situações que devemos vivenciar e a partir da mesmas tentar achar um ponto de equilíbrio para superá-los e principalmente buscar obter três pontos chaves paz, alegria e dinâmico e isto ainda se encontra no controle do nosso pensamento, portanto meditar e refletir são verbos que deveriam vir antes das nossas ações e impulsos esta é a vantagem de se chegar no ciclo da maturidade, o que nos leva a pensar antes de agir.
Desta forma devo pensar antes de agir com meu aluno, descobrir o que se passa por trás de tanta rebeldia, timidez nesta relação aluno professor o melhor a fazer é dialogar.

Aprendizagem na vida adulta


Aprendizagem na fase adulta se torna mais complicada devido a alguns fatores que podemos elencar: cansaço físico e mental, visão dificultada pela idade, linguagem inadequada pelo professor.
Das situações sitadas acima podemos dizer que a que compromete a aprendizagem do aluno na fase adulta é sem dúvida a linguagem inadequada adotada pelo professor, além das aulas expositivas , o resultado são “ruídos” na comunicação, ou seja, torna-se difícil para o aluno conseguir assimilar e compreender os objetivos das atividades quando o professor não se coloca no lugar do aluno
. Segundo Maturana (2001,p.43) “O educador precisa se colocar no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar as respostas de que está necessitando e que está preparado para ouvir.”
Embora o professor precise seguir com os conteúdos previstos é importante para que haja motivação e interesse por parte do aluno que o educador faça uma adaptação ao contexto social onde este aluno está inserido e assim, permitir que reflitam e questionem sobre situações reais a fim de aplicar os conhecimentos e aquisições teóricas nas soluções necessárias aos problemas existentes no cotidiano, através da relação entre os sujeitos.
Para isto o professor precisa ser um mediador, para que se estabeleça uma interação entre as três partes: professor, aluno e o meio havendo troca de conhecimento e participação ativa.